sexta-feira, 12 de março de 2010

Cardapio Literario: A Cabana


Então, acabei de ler A Cabana....e agora? Gostei muito da mensagem, do conteúdo, sem relacionar a religião alguma. Afinal de contas, o ato de perdoar está presente em todas elas. E é exatamente do que se trata esse livro, o perdão. O quanto perdoar faz bem pra quem perdoa. Não minimiza a dor, o fato /a situação continua e continuará existindo, mas pensando bem você fica mais leve. Tira o fardo da raiva, do ódio de dentro de si. Perdoar não significa que quem cometeu o ato contra você não vá pagar pelo que fez.... vai pagar sim....mas você não precisa sofrer junto com ele..Deixe quem vai dar continuidade à questão lidar com isso , no caso, justiça dos homens ou justiça dos Céus... Li emprestado A Cabana do Candido, entre plantões, mas pretendo comprar um pra mim...só pra ter...e daqui a uns anos, eu poder ler de novo... E ai? quem leu? O que acharam? Tem muita discussao sobre ele na net, a maioria falando mal....mas na boa...eu gostei!!!!!


Olá a todos! Ultrapassamos finalmente quatrocentas visitas em nosso blog. É verdade que ainda nos sentimos incomodados pelo fato de que, apesar das visitas, os comentários são poucos e ainda continuo trocando figurinhas com a Tati, mas é de trocar figurinhas sobre nossas leituras que gostamos mesmo e, refletindo um pouco mais, um dia desses acabei notando que sou um freqüentador assíduo de alguns blogs e não me lembro da última postagem que fiz, mesmo assim estou lá semanalmente: blog da fuzarca, diário dos bombeiros militares e recentemente o de Fernando Gabeira. Então tudo bem, mas isso não é um incentivo aos “não comentaristas”. Comentem de vez em quando, façam uma média conosco e vamos nos sentir muito gratos e felizes com isso.
Andei sumido, não apareci aqui em fevereiro e com razão: volta ao trabalho ou aos trabalhos, plantões seguidos e as leituras vão ficando difíceis, mas estou de volta e queria ressaltar algumas coisinhas que preparei para esse mês. Em primeiro lugar, dia 08 de março é o dia internacional das mulheres, então acho justíssimo A Cidade do Sol figurar aí como o livro do mês e, além disso, resgatei de meu antigo blog (o gira mundo) minha singela homenagem às todas vocês, dentre as quais vai um abraço todo especial às meninas do sexteto: Livania, Tati, Carol e Patrícia, exemplo de batalhadoras. E é claro não posso deixar de citar meu carinho especial pelas eternas mulheres da minha vida: Mamusca, minhas irmãs e minha esposa! A todas vocês uma vida de homenagens!
No mais, algumas vezes fico sabendo de opiniões sobre o blog pelos amigos e pelos companheiros de trabalho, então já sei que passam por aqui e estou cobrando a algumas pessoas que aceitaram e estão na promessa de algumas matérias especiais, inclusive dando uma maior valorizada na literatura brasileira que até hoje não pintou por aqui. Já sei que Tati terminou a leitura de “A Cabana”, então vou esperar que abra a Távola Redonda e tenho uma série de considerações para colocar em pauta aí!! Carol, passou a prova do INCA então pode aparecer!!! Abraço a todos!!!


“Toda recuperação do passado pretende dizer algo sobre o presente”

E não há melhor ponto de partida para relembrarmos o que significa ter inscrito nos anais de nossa história personagens como Tereza de Calcutá, Zuzu Angel e outras muitas, mulheres que nos porões da senzala ou da ditadura, na janela da Casa Grande ou nos Gabinetes de Quartel, nos ensinam uma lição sobre a vida, mulheres iguais a tantas outras cujos nomes não serão vistos em livros, milhares de “Marias da Penha”, Marias de Souza, Marias da Silva, Joanas, são rostos sem nome marcados de sofrimento.

E em cada canto deste imenso Brasil, é preciso recuperar o passado para falar do presente, é preciso desvelar os rostos escondidos nas soleiras das janeiras, é preciso mergulhar num oceano de história para entender uma gota do profundo significado dessa força chamada mulher, que não é mais um gênero, uma condição social, não uma página da história de uma nação, é a caneta tinteiro com a qual foi escrita e é mão que escreveu os capítulos mais sórdidos e mais covardes, representando quase sempre o papel de coadjuvante e ganhando a cena para alterar de maneira majestosa os finais dos grandes espetáculos da humanidade, sejam eles dramas ou comédias.

São operárias, são donas de casa, médicas, enfermeiras, faxineiras, trabalhadoras cuja força de trabalho é ainda aviltada sob o manto do preconceito, mas são acima de tudo e orgulhosamente mulheres.

Muitos mais que um dia para homenageá-las

É dia de recuperar o passado para falar do presente e do futuro, um futuro que irrevogavelmente terá as marcas da força e da convicção feminina, diante de cada absurdo contemplado, diante de cada novo desafio aparentemente intransponível! Acreditem! Elas sempre chegam lá!