sábado, 3 de setembro de 2011

Enquanto falta tempo e atualização vamos relembrando!!

Livros e Livros!

* Postado originalmente pela autora em 12/03/10!

Eu, Luciana, para os íntimos Lu, inauguro o Blog escrevendo sobre um livro lido no início deste ano e deixo aí a dica para quem se interessar. Aí vai.... e abs!

Guia Afetivo da Periferia, livro de fatos memoráveis do autor na época de sua infância e juventude nos surpreende pela minúcia de detalhes sobre seus olhares pela cidade e como era, o que era, e como se vivia na periferia do Rio de Janeiro.
Em muitas passagens descritas é comum nos aproximarmos do relato deste autor-personagem relembrando ações passadas ou presentes no cotidiano suburbano.
Para aqueles que estão além dessa oportunidade, ele nos faz conhecer a vida de um indivíduo morador da periferia inserindo-nos como observadores dos ditames da vida.
Contudo certos trechos advindos de sua memória seletiva nos fazem refletir se tudo o que se passou é fato ou ficção. Eventos simultâneos gerando certas coincidências, excesso de clichês usados na orbe periférica fazem atrair certa desconfiança de tais evidências.
Seja no momento em que o autor narra a “gafe” que cometera ao costurar a etiqueta de marca famosa na camisa da escola para demonstrar que era “bem-apessoado” e deixar a mostra para que todos vissem ou quando relembra o fato da antena de televisão ser amparada pelo Bombril fazendo sintonizar a imagem. Porém, no exato momento que o filme iria começar a imagem tornava-se ruim ao contrário do que ocorria no intervalo para a chamada dos comerciais.
O auge dessa opinião se dá quando relata seu rápido encontro amoroso com uma nissei depois de suas constantes reflexões sobre o Japão.
Englobando toda essa discussão seria o autor-personagem uma espécie de imã que atraía todo tipo de acontecimento para sua vida, um tanto cômica, fantástica e exótica? Ou simplesmente selecionou as melhores passagens acrescentando um pouco de ficção ou relatou ocorridos totalmente ficcionais?
Entretanto no âmago destes relatos estão as evidências de uma narrativa social periférica que passa a ter voz e atualmente, se expande cada vez mais e indo contra a maré dos cânones literários.

FAUSTINI, Vinícius. Guia Afetivo da Periferia. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2009.

Recomendo!!!!


Por Anderson Fontes

* Esta exposição é íntegra do original no http://www.portacurtas.com.br apenas para divulgação!
Visite o site e conheça, valorize!

Minhocas





Quando a criança está pronta para perguntar, os adultos podem não estar preparados para responder. O dilema do questionamento, enfrentado por pais e filhos, é o assunto dessa família de minhocas, na qual o Júnior está crescendo e ainda não conseguiu do pai, da mãe e do avô nenhuma resposta convincente para uma questão que não pára de intrigá-lo: por que é proibido cavar para cima?

Ficha Técnica

Produção Joana Lúcia Bocchini Fotografia Paulo de Tarso Roteiro Paulo de Tarso Edição Arthur Medeiros Nunes Direção de Arte Policarpo Graciano Animação Paolo Conti Som Fuego Sonoro Cenografia Policarpo Graciano Co-d
ireção Arthur Medeiros Nunes Storyboard Laurent Cardon, Paolo Conti

Prêmios

Melhor Curta Infantil no Anima Mundi 2006
Melhor Animação - Júri Popular no Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2006
Melhor Vídeo pelo Júri Popular no Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2006
Melhor Animação no Granimado Festival Brasileiro de Animação 2006
Excelência no JVC Tokyo Video Festival 2006
Melhor Animação no Festival de Varginha 2006

Você pode assistir o vídeo na íntegra em http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?Cod=4937&exib=5937

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O livro do mês! O primeiro de 2011!!!


As Crônicas de Nárnia
Por Anderson Fontes!

Olá a todos! Ano novo começando – sim, porque ano novo só começa depois das férias de verão! E passou da hora de movimentarmos nosso Clube do Livro. O leão continua aí ao lado, sinal de que continuo lendo As Crônicas de Nárnia – lendo, é claro, a coleção completa. E não é algo que mereça ser lido rápido, deve ser saboreada aos poucos. Cada nova crônica de C. R Lewis é um encanto – literalmente! Não é por acaso tantas coincidências entre o C R. – Lewis e o J.R – Tolkien, amigos e admiradores mútuos. Ainda fui presenteado na edição que adquiri de As Crônicas de Nárnia com um artigo de C.R Lewis ensinando acerca da arte de escrever para crianças e tratando – fantástico, das teorias de J.R Tolkien e Jung. Não fui o primeiro e não serei o último a dizer e concordar que C.R Lewis – com As Crônicas de Nárnia, e J.R Tolkien – com o Senhor dos Anéis, revolucionaram a forma de escrever, sobretudo os contos de fadas, e tudo daí em diante tem uma inspiração maior ou menor destes dois mestres. Especificamente quanto a C.R Lewis, fiquei ainda mais fascinado quando um amigo apresentou-me as semelhanças entre As Crônicas de Nárnia e a história do cristianismo: Aslam e o Leão da Tribo de Judá, o véu do templo que se rasgou ao meio e a pedra que parte para trazer de volta à vida um inocente que morria pela culpa alheia, e muitos outros ingredientes que vão aumentando meu prazer de ir caminhando pela narrativa. Assisti apenas um dos filmes: O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa. Só vou assistir os demais quando concluir os livros e aconselho o mesmo, isso porque quebra o brilho da história que é, detalhe por detalhe, narrada como no livro. Fica aí minha sugestão: As Crônicas de Nárnia é uma excelente leitura para começar 2011! E é claro, eu volto aqui quando terminar a leitura!