domingo, 17 de janeiro de 2010

Haiti: Um sabor amargo no cardápio literário
















Por Anderson Fontes


Olá a todos! Hoje é domingo e são 08h43min, gostaria muito de começar a semana e o ano recomendando uma leitura mais feliz, mas os dias não têm sido tão felizes em razão da tragédia que ocorre no Haiti e minha consciência não me permite ignorar o assunto. Sendo assim, vou deixar no cardápio do mês uma sugestão amarga, mas necessária. Trata-se do blog no qual o pesquisador Otávio Calegari Jorge vem repassando noticias direto do Haiti, onde está exilado e vivenciando o desespero daquele povo. Como alguns devem ter recebido por e-mail que enviei, essas são noticias com caráter de denúncia que não vamos assistir na tendenciosa rede globo. Abaixo duas matérias extraídas do blog e um link para quem quiser continuar acompanhando os relatos que são diários.

Um ótima semana a todos na esperança de dias melhores!!!

Andando pela cidade
14 14UTC Janeiro 14UTC 2010
Ontem e hoje pude sair pela cidade de Port-au-Prince. O que eu vi foi uma população abandonada tentando se virar na medida do possível. Famílias inteiras sentadas na rua conversando e se ajudando.
Não vi nenhum carro da MINUSTAH nem ajuda internacional. Pessoas tentam tirar os escombros de escolas, das universidades e de mercados, na esperança de que haja alguém vivo lá em baixo. Sem escavadeiras, sem trator.
Em relação a presença de brancos na rua eles queriam dar o depoimento para a filmadora, denunciando o descaso internacional.
Porque os 1300 soldados brasileiros não saíram na rua pra ajudar a população até agora? 48 horas depois do desastre eu fico com a impressão de que a MINUSTAH só está preocupada com o pessoal da ONU, e nunca esteve no Haiti para ajudar o povo haitiano.
Daniel F. Q. Santos


Haiti: estamos abandonados
13 13UTC Janeiro 13UTC 2010
A noite de ontem foi a coisa mais extraordinária de minha vida. Deitado do lado de fora da casa onde estamos hospedados, ao som das cantorias religiosas que tomaram lugar nas ruas ao redor e banhado por um estrelado e maravilhoso céu caribenho, imagens iam e vinham. No entanto, não escrevo este pequeno texto para alimentar a avidez sádica de um mundo já farto de imagens de sofrimento.
O que presenciamos ontem no Haiti foi muito mais do que um forte terremoto. Foi a destruição do centro de um país sempre renegado pelo mundo. Foi o resultado de intervenções, massacres e ocupações que sempre tentaram calar a primeira república negra do mundo. Os haitianos pagam diariamente por esta ousadia.
O que o Brasil e a ONU fizeram em seis anos de ocupação no Haiti? As casas feitas de areia, a falta de hospitais, a falta de escolas, o lixo. Alguns desses problemas foram resolvidos com a presença de milhares de militares de todo mundo?
A ONU gasta meio bilhão de dólares por ano para fazer do Haiti um teste de guerra. Ontem pela manhã estivemos no BRABATT, o principal Batalhão Brasileiro da Minustah. Quando questionado sobre o interesse militar brasileiro na ocupação haitiana, Coronel Bernardes não titubeou: o Haiti, sem dúvida, serve de laboratório (exatamente, laboratório) para os militares brasileiros conterem as rebeliões nas favelas cariocas. Infelizmente isto é o melhor que podemos fazer a este país.
Hoje, dia 13 de janeiro, o povo haitiano está se perguntando mais do que nunca: onde está a Minustah quando precisamos dela?
Posso responder a esta pergunta: a Minustah está removendo os escombros dos hotéis de luxo onde se hospedavam ricos hóspedes estrangeiros.
Longe de mim ser contra qualquer medida nesse sentido, mesmo porque, por sermos estrangeiros e brancos, também poderíamos necessitar de qualquer apoio que pudesse vir da Minustah.
A realidade, no entanto, já nos mostra o desfecho dessa tragédia – o povo haitiano será o último a ser atendido, e se possível. O que vimos pela cidade hoje e o que ouvimos dos haitianos é: estamos abandonados.
A polícia haitiana, frágil e pequena, já está cumprindo muito bem seu papel – resguardar supermercados destruídos de uma população pobre e faminta. Como de praxe, colocando a propriedade na frente da humanidade.
Me incomoda a ânsia por tragédias da mídia brasileira e internacional. Acho louvável a postura de nossa fotógrafa de não sair às ruas de Porto Príncipe para fotografar coisas destruídas e pessoas mortas. Acredito que nenhum de nós gostaria de compartilhar, um pouco que seja, o que passamos ontem.
Infelizmente precisamos de mais uma calamidade para notarmos a existência do Haiti. Para nós, que estamos aqui, a ligação com esse povo e esse país será agora ainda mais difícil de ser quebrada.
Espero que todos os que estão acompanhando o desenrolar desta tragédia também se atentem, antes tarde do que nunca, para este pequeno povo nesta pequena metade de ilha que deu a luz a uma criatividade, uma vontade de viver e uma luta tão invejáveis.
Otávio Calegari Jorge

Abaixo o link do blog para quem quer continuar acompanhando!

http://lacitadelle.wordpress.com/

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Livros e filmes! Dan Brown e a seqüência Robert Langdon!


Oi pessoal! Não é fácil escrever sobre a obra de Dan Brown em tão pouco espaço, então vamos dividir tudo organizadamente. Sendo assim, minha opção é tratar do Código Da Vince, falar um pouquinho do filme e em seguida fazer um comentário geral sobre os dois livros seguintes na minha ordem de leitura – Anjos e Demônios e O Segredo Perdido. Então vamos lá!

Ainda bem que comecei minha leitura por “O Código da Vince” e não tinha ainda assistido o filme. Vou deixar de lado a polêmica sobre a questão religiosa – vocês podem encontrar comentários de todos os gostos e qualidades pela internet sobre o assunto, e ressaltar alguns aspectos sobre a fórmula do autor, mas antes e concluindo meu raciocínio, ainda bem que comecei pelo livro antes de assistir o filme, isso porque o filme em minha humilde opinião é péssimo e concordo com alguns comentários de que não se trata de uma adaptação do livro, mas de uma tentativa de reprodução fiel que só poderia resultar no que deu mesmo: um desperdício do que poderia ter sido um filme espetacular.

Agora sobre os dois livros seguintes: Anjos e Demônios parece mesmo ter sido o primeiro dos três livros da seqüência “Robert Langdon”, isso pela viagem que mistura o clima 007 e Missão Impossível com direito a cenas bizonhas de um Carmelengo estilo “Tom Cruise” nas cenas finais, mas vamos lá...eu não assisti o filme, mas já decidi: não vou assistir porque já li a sinopse e alguns comentários e não gostei da distorção e da ausência de alguns personagens que salvam o livro. O terceiro livro que li foi o Segredo Perdido, o terceiro da seqüência “Robert Langdon”, esse mostrando um Dan Brown mais centrado, com a seqüência de eventos e o clima de mistério que deixa o leitor ávido e ansioso em todas as obras do autor, um inimigo inesquecível que é uma característica elogiável de Brown em todos os seus livros – de alguma forma seus vilões terminam fascinando muito mais que o personagem central Robert Langdon, e ainda uma conclusão para esquecer os eventos finais de Anjos e Demônios.

Enfim, a leitura dos livros até vale a pena, mas se em 2010 o tempo para leitura estiver curto não recomendo Dan Brown (ao menos não para esses três livros), mas se faz o gosto pelo gênero então a experiência é válida. Eu deixo abaixo um link sobre o livro “O Código Da Vinci” que trata da polêmica envolvendo as possíveis deturpações na história e nos fundamentos do Cristianismo, que geraram uma enorme polêmica e deram origem a uma série de fóruns sobre o assunto pela rede. Vale lembrar para quem vai iniciar a leitura que em O Símbolo Perdido a bola da vez é a Maçonaria, o que confesso me deixou curioso para ler os comentários e me surpreendi com alguns que acreditam no final do livro como uma tentativa de reconciliação com o Vaticano. Não acho que seja essa intenção do autor, isso porque seus livros continuam a ser sucessos seguidos de venda independente do posicionamento do Vaticano e Dan Brown não parece revelar uma tendência pessoal a buscar reconciliação com a Igreja Católica.

Leia mais:

Resenha sobre O Simbolo Perdido publicada em O Globo - online.

Polêmica: Há uma distorção intencional e perigosa do ponto de vista da religião cristã e de deus fundamentos na obra de Dan Brown?




sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Livro / Filme inesquecível....aliás, vampiro inesquecível...


Na verdade um livro inesquecível que se confunde com um vampiro inesquecivel....depois um meio-lobisomen igualmente inesquecivel!!!!! Quem não se apaixonou pelo vampiro Edward e pelo Lobinho Jake? Uma história, confesso irritante lá pelo meio, mas mesmo assim, os olhos não conseguem parar de ler...Um tanto viciante...Todas as duvidas de Bella entre dois amores, um amor real e completamente humano, com todas as suas falhas, seus erros e uma paixão a flor da pele. O outro amor, um tanto requintado, cabeça demais, paciente demais, romantico demais para ser humano. Edward é assim: diz o que vc quer ouvir, sabe ouvir e vive por vc.....Jake é explosivo, apaixonado, impaciente, ciumento e que vive por vc.... E vc pensa: E agora Bella?????? O que vc decide na sua vida...mas na verdade, até o fim ela não decide...até que, ela opta pelo amor não humano, mas que ela não consegue ficar sem..Na minha opinião Bella ama Jake, mas tem uma especie de paixao hipnotica por Edward.... de qualquer forma, eu fui mais uma dentre milhoes que se apaixonou por essa história adolescente que saiu dos livros para as telas do mundo....No aguardo de Eclipse...